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Territorial
A Ordem de Cristo sustentava a sua casa religiosa, não só graças a dotações régias, mas, também, recorrendo a rendas e privilégios que lhe advinham de propriedades rústicas e urbanas que detinha um pouco por todo o mundo.
No que concerne à região de Tomar, a Mesa Mestral da Ordem de Cristo detinha, na vila, uma série de edifícios, como lagares, armazéns e moinhos, onde exercia a actividade de compra, venda e arrendamento de recursos agrícolas e industriais. Assim, não só detinha propriedades onde explorava directa e indirectamente o solo, como também detinha os recursos logísticos e técnicos para a transformação, armazenamento e venda dos bens agrícolas.
A Casa dos Cubos, edifício dos inícios do século XIV, situado junto ao Rio Nabão, foi armazém de géneros agrícolas a granel. Supõe-se que ali existiu um pequeno cais que permitia escoar os produtos agrícolas por via fluvial.
Pela natureza da fundação do lugar, a casa religiosa da Ordem de Cristo, o Convento, ficou sempre associada à povoação tomarense, do ponto de vista urbano. Do ponto de vista rural o convento ficou associado à região inteira através da organização senhorial das Comendas, algumas das quais contemporâneas da Ordem do Templo.