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Ermida de N. Srª. da Conceição

A Reforma da Ordem de Cristo, ordenada por D. João III e perpetrada pelo frade jerónimo, António Moniz de Lisboa, trouxe ao sítio de Tomar uma jóia do Renascimento: a Ermida da Imaculada Conceição. Trata-se de uma Capela de recorte quadrangular, cuja volumetria lhe confere um aspecto exterior austero e cuja composição arquitectónica interior é de uma expressão plástica de grandiosa e subtil harmonia.
 
Formalmente esta Capela parece evocar a tipologia romana da Basílica, com três naves e abside, mas na realidade, trata-se de uma pequena Igreja-Salão, com antecâmara e abside. É o jogo compositivo das 6 colunas suportando o teto e a resolução deste por abóbadas de berço, que confere a este espaço o significado alegórico da Basílica num tratamento de voluntária ambiguidade de forma e estrutura, típica da Arquitectura Maneirista.
 
A Capela foi mandada edificar Frei António de Lisboa, em 1541, mas a sua conclusão prolongou-se pelo séc. XVII adentro, como atesta um cronista da Ordem: . . ." O nosso Reformador fez mais a Ermida da Conceição, obra para se ver e notar, em tão pouco espaço e tão perfeita que os arquitectos não tem que notar, se não o não estar acabada." (A. Monis, ANTT, Cristo b-51-57, Relação de quando se começou esta Ordem de Xpo. . . no anno de 1529 . . . até esta era de 1630, Folio 3 Vº. ).
 
Primitivamente o lugar da capela pertencia à área nordeste da Cerca do Convento. Esta parte da Cerca desapareceu com a venda de terreno, no século XVIII, para a construção do Convento da Anunciada Nova, das Clarissas.
 
A simbólica relacionada com o culto mariano e o dogma da Imaculada Conceição de Maria está patente na arquitectura do pequeno templo através de aspectos peculiares da sua estrutura formal e do seu vocabulário escultórico ornamental.

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