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D. Manuel I (1469 - 1521)

D. Manuel, duque de Beja e sobrinho neto do Infante D. Henrique, recebeu a dignidade mestral da Ordem de Cristo por volta de 1485, na sequência da morte do seu irmão, D. Diogo, duque de Viseu, Governador e Regedor daquela ordem de cavalaria.

Em 1491, D. João II, por morte do Infante D. Afonso, seu filho e herdeiro, nomeia D. Manuel, seu primo e cunhado, na sucessão ao trono de Portugal. Nestas circunstâncias, entre 1495 e 1521, D. Manuel é governador e regedor da Ordem de Cristo e rei de Portugal. Nesse período a Milícia de Cristo conheceu um envolvimento sem igual na política real para a expansão marítima.

Esse envolvimento é manifesto na designação de cavaleiros freires da Milícia para capitães de mar e das terras descobertas ou conquistadas, e na constituição de novas comendas, no reino e nas terras de além-mar. As primeiras surgem no capítulo de Tomar de 1503 que institui trinta comendas novas nos lugares de África, a serem providas, exclusivamente, com freires cavaleiros da milícia que tivessem prestado continuadamente serviço nesse território.

Depois, a partir de 1514, com a outorga de vários breves papais, D. Manuel vai poder dispor das rendas dos conventos e das paróquias para prover à constituição de mais de duas centenas de comendas, para consolidar a sua ação no além-mar. Com efeito, D. Manuel faz da Ordem de Cristo a sua cavalaria de excelência a qual se assume, deste modo, como um instrumento do poder monárquico.

É com D. Manuel que a Ordem terá o seu mais profundo envolvimento na empresa dos Descobrimentos, tanto no espiritual, entregando à Ordem o eclesiástico das paróquias do ultramar, como no temporal, com a dispensa do voto de castidade para os cavaleiros que quisessem fundar família nas terras de além-mar. A Ordem fica, com D. Manuel, detentora de um imenso poderio espalhado por todo o império português.

D. Manuel I chamou os maiores artistas e artífices do seu tempo para trabalhar no Convento de Cristo, de que se salientam, pela sua importância para a história da arquitetura deste Monumento, Diogo de Arruda e João de Castilho.

D. Manuel I morreu em Lisboa, a 13 de Dezembro de 1521, tendo sido sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.

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