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D. João II (1455 - 1495)

Filho de D. Afonso V, subiu ao trono em 1481.
Estava envolvido na política de expansão do Reino, desde 1474, a qual dirigia com grande visão, apesar de não ter ainda vinte anos.
A definição do princípio de mare clausum, estabelecendo que o domínio dos mares deveria estar ligado ao seu descobrimento, esteve na origem do Tratado de Toledo (1480), onde D. João II aceita a partilha das terras do Atlântico pelo paralelo das Canárias, afastando Espanha de África e protegendo a rota do Cabo.
Durante o seu reinado toda a costa ocidental da África foi navegada, dobrando-se o Cabo da Boa Esperança. Preparou-se por terra, com as viagens de Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva, a descoberta do caminho marítimo para a Índia de Vasco da Gama, (1498).
Em 1494, o tratado de Tordesilhas, “divide” o mundo em duas zonas de influência, partilhadas por Portugal e Espanha. Na zona portuguesa veio a descobrir-se o Brasil, o que tem dado origem a especulação entre historiadores, sobre o conhecimento prévio que o monarca teria destas terras, aquando da assinatura do tratado.
A acção de D. João II orientou-se internamente para o fortalecimento do poder real, tendo reprimido duramente as conjuras dos nobres e subjugado o poder das grandes casas do reino. Entre 1481 e 1485, são mortos ou presos vários nobres do reino, entre eles o Duque de Viseu, o que mais tarde permitiu a subida ao trono de D. Manuel I, cunhado de D. João II, na sequência da sua morte prematura e de seu filho, o príncipe herdeiro, D. Afonso.
D. João II morre no Algarve em 1495. Foi sepultado inicialmente na Sé de Silves e trasladado, em 1499, para o Mosteiro da Batalha.

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