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Convento de Cristo

Convento de Cristo é o nome pelo qual é geralmente conhecido o conjunto monumental constituído pelo Castelo Templário de Tomar, o convento da Ordem de Cristo da época do Renascimento, a cerca conventual, hoje conhecida por Mata dos Sete Montes, a Ermida da Imaculada Conceição e o aqueduto conventual, também conhecido por Aqueduto dos Pegões. O castelo teve a sua fundação em 1160 e compreendia a vila murada, o terreiro e a casa militar situada entre a casa do Mestre, a Alcáçova, e o oratório dos cavaleiros, em rotunda, a Charola, esta concluída em 1190.
Em 1420, com o castelo então sede da Ordem de Cristo, o Infante D. Henrique, o Navegador, transforma a casa militar num convento, para o ramo de religiosos contemplativos que ele introduz na Ordem de Cristo, e adapta a Alcáçova para sua casa senhorial.
No início do século XVI, D. Manuel I, Rei e Governador da Ordem de Cristo amplia a Rotunda templária para ocidente, com uma nova construção extramuros, a qual inicia um discurso decorativo que celebra as descobertas marítimas portuguesa, a mística da Ordem de Cristo e da Coroa numa grandiosa manifestação de poder e de fé.
A partir de 1531, com a reforma da Ordem de Cristo, por D. João III, vai ser construído o grandioso convento do renascimento, contra o flanco poente do castelo, e rodeando a Nave Manuelina. O convento verá a sua conclusão com o aqueduto com cerca de 6 km de extensão, com Filipe II de Espanha, e com os edifícios da Enfermaria e da Botica, no tempo que sucedeu à guerra da Restauração.
O conjunto destes espaços, construídos ao longo de séculos, faz do Convento de Cristo um grandioso complexo monumental que mereceu a classificação de Património da Humanidade, pela UNESCO.

Património Mundial

O Castelo de Tomar e Convento de Cristo, sede das ordens religiosas e militares do Templo e de Cristo foi classificado como património da humanidade e inscrito na lista do património mundial da UNESCO, em 1983. (...)
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O Espaço e o Tempo

O Convento de Cristo e Castelo dos Templários é um dos maiores conjuntos monumentais da arquitectura peninsular e europeia, quer na sua extensão espacial quer na sua duração temporal. As suas edificações e o seu domínio rústico perfazem uma área próxima d (...)
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Castelo de Tomar

Iniciada a sua construção a 1 de Março de 1160, por D. Gualdim Pais, Mestre da Ordem do Templo, aproveitou uma das colinas sobranceiras à cidade de Tomar, na margem direita do Rio Nabão. No interior da alcáçova instalou-se a Casa Militar Templária da qual (...)
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Charola

A Charola do Convento de Cristo, célebre por ser, na sua origem, um dos mais extraordinários exemplos da arquitectura templária, pertence à campanha de obras românica e gótica, dos séculos XII e XIII. (...)
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Janela do Capítulo

Imponente conjunto escultórico e arquitectónico, a Janela da Sala do Capítulo, inserida na fachada ocidental da igreja manuelina, foi executada por Diogo de Arruda, entre 1510 e 1513, segundo o programa iconológico definido pelo rei D. Manuel I. (...)
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Claustro Principal

Iniciado por João de Castilho em 1530 / 1533, foi, durante a campanha de D. João III, parcialmente demolido e substituído pelo actual, da autoria de Diogo de Torralva, que, no essencial, estava terminado em 1562. (...)
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Cerca Conventual. Mata dos Sete Montes

O lugar dos Sete Montes, onde em 1160 os Templários fundaram o castelo de Tomar, como sua sede Militar, foi, no século XVI, transformado no reduto da milícia dos Cavaleiros de Cristo. (...)
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Ermida de N. Srª. da Conceição

Situada no planalto ocupado pela cerca do Convento de Cristo, a meio caminho entre o mundo dos homens, a Cidade, e o de Deus, o Convento, encontra-se uma pequena capela em pedra calcária, voltada a poente, de planta rectangular centralizada. Avista-se de (...)
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Aqueduto do Convento

Foi encomendado por Filipe II de Espanha ao arquitecto Filipe Terzi e destinava-se a fazer chegar a água ao Convento e às suas terras tornando todo o espaço autónomo em termos de abastecimento. (...)
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Enfermaria e Botica Novas

É D. João IV que em plena guerra da Restauração vai dar continuidade às obras do Convento, suspensos durante os reinados dos reis espanhóis Filipe II e Filipe III. Para tal nomeia em 1641 para o cargo de arquiteto do convento Pero Vaz Ferreira. (...)
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